Esse poema eu achei muito tocante,não sei se é porque eu já sofri por amor e essas coisas idiotas pouco!Óh decepção.
Gente vale à pena conferir o Blog dele,aqui está:http://dascartasquenuncamandei.blogspot.com/
Espelho
Antes, eramos parte de uma mesma imagem indefinida
Sem foco, sem vida própria que o diga.
Refletíamos a verdade em uníssono
E hoje sinto o ecoar do que nós fomos
Eramos fortes frente ao mundo
Fortes frente a todos
Mas frágeis entre nós...
Eramos a imagem de um sonho projetado
Do sorriso mais safado
Que só os amantes sabem dar.
Eramos sim...
E já não importa mais o que somos
Pois somos a sombra desse passado
Que se faz presente em nossas mentes
Somos o resultado
Da convivência desmedida
Do amor sincero que vicia
Entre imagens, reflexos e visões.
Das miragens, vertigens e ilusões.
Dou-me conta que hoje nada do que vejo
É apoiado nos pilares da razão
Sou o coração pulsante dos primeiros encontros
O olhar pedante por atenção
O arrependimento encarnado
A dor dissimulada que se faz feliz
Do indivisível fizeram-se caminhos distintos
Do amor a poeira que enche os cômodos
A poeira que respiro.
Mesmo quando a ti evito
É você!
E só você que vejo em cada olhar...
Feito espelho estilhaçado,
Como nos quadros cubistas
Vejo desfigurada a imagem do fim
E já não paro para contemplar a arte da solidão
Pois mesmo que nossas imagens se apaguem no tempo
Existe em mim a essência atemporal que me mantém são.
Eu e os meus sentimentos
Fixos no reflexo do que fomos.
Luan Emilio Faustino
Sem foco, sem vida própria que o diga.
Refletíamos a verdade em uníssono
E hoje sinto o ecoar do que nós fomos
Eramos fortes frente ao mundo
Fortes frente a todos
Mas frágeis entre nós...
Eramos a imagem de um sonho projetado
Do sorriso mais safado
Que só os amantes sabem dar.
Eramos sim...
E já não importa mais o que somos
Pois somos a sombra desse passado
Que se faz presente em nossas mentes
Somos o resultado
Da convivência desmedida
Do amor sincero que vicia
Das miragens, vertigens e ilusões.
Dou-me conta que hoje nada do que vejo
É apoiado nos pilares da razão
Sou o coração pulsante dos primeiros encontros
O olhar pedante por atenção
O arrependimento encarnado
A dor dissimulada que se faz feliz
Do indivisível fizeram-se caminhos distintos
Do amor a poeira que enche os cômodos
A poeira que respiro.
Mesmo quando a ti evito
É você!
E só você que vejo em cada olhar...
Feito espelho estilhaçado,
Como nos quadros cubistas
Vejo desfigurada a imagem do fim
E já não paro para contemplar a arte da solidão
Pois mesmo que nossas imagens se apaguem no tempo
Existe em mim a essência atemporal que me mantém são.
Eu e os meus sentimentos
Fixos no reflexo do que fomos.
Luan Emilio Faustino
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